Reabilitação Ortopédica, Traumatológica e Desportiva

Hoje em dia a literatura e a ciência evoluem muito rapidamente, e  é importante esta constante atualização para gerar uma melhora no atendimento aos pacientes com disfunções, sejam ortopédicas, traumatológicas e principalmente da coluna vertebral.

Muitos pacientes recitam a seguinte pergunta quando chegam em clínicas de fisioterapia: “É possível ter uma vida ativa com hérnia de disco?

A resposta é sim! Hoje em dia, diversos tratamentos evoluíram muito ao ponto de promover benefícios rápidos e dinâmicos, assim como o S.T.A.F., que vem como carro chefe nesse segmento de reabilitação pós-operatória da coluna e principalmente, no fator preventivo a diversas lesões.

C.O.R.E. muito comumente falado nos dias de hoje, é um termo em inglês que significa
núcleo, centro. E que por sua vez, determinam
grupos musculares, conhecidos por estabilizadores da coluna (estabilizadores segmentares), no qual são importantíssimos para o alinhamento deste centro, e equilíbrio e sinergismo destes mesmos grupos, harmonizando-os a nível de força e mobilidade, promovendo desta forma, respostas mais do que satisfatórias aos pacientes com quadros de dor.

Existem várias formas de conseguir desenvolvimento de força no C.O.R.E., sendo duas, as mais importantes que são os exercícios sobre bases instáveis e exercícios sobre isometria.

Sobre as bases instáveis, temos plataformas próprias para a prática destes exercícios, como por exemplo o bosu e o TRX (treinamento suspenso). Já os exercícios isométricos, temos grande variações, sendo os exercícios de prancha, os mais utilizados.

Mas, o que tudo isso tem haver com a dor que sinto? Como através disso vou conseguir melhorar e/ou erradicar minha dor? Como vou me sentir mais ativa (o) ?

Vamos por partes. Através de exercícios elaborados e desenvolvidos para cada tipo de patologia em questão, são gerados protocolos de tratamento para reabilitação das mesmas. E com a utilização de exercícios funcionais, o ganho de força e flexibilidade são mais acelerados, ou seja, quanto mais rapidamente você conseguir força nas musculaturas (ou grupos musculares) que se apresentam fracos, causando a disfunção, mais rápido também será sua melhora, consequentemente, o quadro álgido ameniza ou cessa totalmente. Obviamente, que cada paciente evolui com um certo tempo, uns podem levar semanas, outros podem demorar meses para conseguir estabilização deste segmento. 

Sendo assim, deixando forte e flexível aqueles músculos que causavam a dor pela hipotonia, rigidez, edema e sintomas associados, as atividades aumentam, e por sua vez, a qualidade de vida também! Porém, tudo se inicia com uma reabilitação muito bem feita, para posteriormente, seguir em atividades físicas sobre orientação de um educador físico e/ou fisioterapeuta.



Dr. Diego M. Izumi
Fisioterapeuta Crefito 67691-F

Especialista em Ortopedia, Traumatologia, Coluna Vertebral , Desportiva

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