Hérnia de disco? Qual melhor tratamento?


 Qual melhor tratamento para hérnia de disco?


Bom, essa é uma pergunta que vem sendo comumente muito discutida nos ambulatórios clínicos, tanto para pacientes, quanto para os próprios profissionais da área da saúde, uma vez que a hérnia de disco é uma das disfunção ortopédicas e neurológicas do século. 


Primeiramente, você sabe o que é uma hérnia de disco? Não?! 


Ok! Então vamos entender de forma bem didática. 


Temos algumas estruturas na coluna, e uma delas, são os discos intervertebrais, que por sua vez, tem a função de nos dar mobilidade (movimento) e também absorção de impactos. Dentro deste disco, temos uma substância gelatinosa, chamado proteoglicanos, no qual permite ser maleável, se adequando e absorvendo impactos e movimentos cotidianos, dependendo da situação. 


Quando temos uma alteração degenerativa, ou problemas secundários, traumas, acidentes, quedas ou até mesmo torções na coluna, esses discos apresentam o primeiro pequeno problema, eles desidratam, perdem substâncias gelatinosas (murcham) que auxiliam no impacto como foi descrito acima, dessa forma, temos o quadro patológico de “protrusões discais”. 


Desta maneira, as crises de dor podem se potencializar com o movimento, levando rigidez vertebral, parestesias (formigamentos) e até mesmo pequenas perdas de funções dos membros, ex: “parece que minha perna falha por causa da dor”.


Temos também o segundo momento mais grave da situação, aí sim temos a hérnia de disco extrusa, é quando o material gelatinoso extravasa para o canal medular, podendo gerar dor severa, parestesias constantes e perdas de funções, nestes casos, é primordial a fisioterapia, e em casos não muito satisfatórios, consultar seu médico neurocirurgião.


Daí vem a grande pergunta, qual melhor tratamento? Essa resposta depende de alguns fatores, tais como:

* Exames de imagem, primordial e indispensável a apresentação.

* Já fez ou realizava atividades físicas?

* Existe alguma limitação severa de movimento?

* Consegue se locomover sozinho?

* Apresenta algum problema cardíaco? 


Poderia citar inúmeros fatores, mas os descritos acima, são os de grande valia para uma prescrição e periodização do tratamento fisioterapêutico. 


Sendo assim, a fisioterapia tem um leque gigante de tratamentos que auxiliam na prevenção e tratamentos de formas alternativas, sendo indicado cada tipo de reabilitação, de acordo com a fase no qual o paciente se encontra. Converse com seu médico e seu Fisioterapeuta, para gerar uma integração maior de avaliação e tratamento, pois quando os dois se empenham no mesmo raciocínio clínico, o tratamento é concluído com sucesso.


Nestes últimos 12 anos, a metodologia S.T.A.F. vem se destacando pela eficiência e rapidez nestes tipos de reabilitações da coluna vertebral, intervindo com avaliação minuciosa da estrutura (biomecânica), avaliação dos déficits e força/resistência muscular e gerando assim, um protocolo adequado para cada tipo de paciente, promovendo e devolvendo a qualidade de vida.




Dr. Diego M. Izumi - Crefito 67691-F

* Fisioterapeuta Especialista em Ortopedia, Traumatologia e Coluna Vertebral

* Desenvolvedor da Metodologia S.T.A.F.


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